Peixes

A Casa semana serão incluídas 05 (cinco) novas espécies, com informações sobre características, espécies, forma de reprodução, PH, nome científico, etc. 
 
 
 

DESCRIÇÃO

 

BETA OU BETTA  OU BETTA SPLENDENS OU PEIXE DE BRIGA

       

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes
Subclasse: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Osphronemidae
Género: Betta
Espécie: B. splendens



Betta splendens é um peixe originário do Sudeste Asiático (Indochina) da família Osphronemidae. O Betta também é conhecido como peixe de briga siamês (Brasil) ou Combatente (Portugal) devido à sua agressividade contra peixes da mesma espécie. Esta agressividade verifica-se predominantemente entre machos da espécie, de modo que, um macho colocado junto a peixes de espécies dóceis convive sem problema. Por outro lado, se colocadas em aquários pequenos, mesmo as fêmeas se tornam agressivas, com uma delas, geralmente a maior, assumindo o papel dominante e agredindo as demais.

Na sua forma selvagem os Bettas apresentam uma coloração discreta (cor acastanhada) que se confunde com o meio ambiente e com alguns tons de vermelho e azul nas barbatanas, são menores e menos agressivos que as formas domésticas. Na natureza podem ser encontrados nas bermas dos campos de arrozais, regatos, e pequenos lagos. O sistema social desta espécie é um sistema territorial em que durante a época de reprodução (época das chuvas) os machos defendem um território formado em redor de um "ninho-bolha", que eles próprios constroem e mantém. As fêmeas visitam os machos que as cortejam até estas libertarem os ovos. Em seguida e após a fertilização, os machos colocam os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.

A reprodução em cativeiro é relativamente simples, bastando para isso um aquário (que pode ser pequeno) e um pequeno recipiente transparente. No aquário, coloca-se um macho, enquanto coloca-se a fêmea no pequeno recipiente. Em seguida, o recipiente (com a boca para cima) é colocado dentro do aquário, que terá um nível de água insuficiente para cobrir o recipiente. Uma vez visualizando a fêmea, o macho irá iniciar a construção do ninho, formado por diversas bolhas na superfície. Essa tarefa pode ser facilitada por algo que fique na superfície da água, como um isopor ou pedaço de plástico, o que evita que o ninho se prenda ao recipiente da fêmea. Uma vez construído o ninho, é o momento de soltar a fêmea, que será cortejada e envolvida pelo macho - se eles tiverem um contato imediato, o macho irá cortejá-la antes de fazer o ninho, só depois de um tempo a cortejando, ele começará a fazer o ninho. Sob pressão, a fêmea se entregará ao macho, então o macho a abraçará - esse abraço é conhecido como abraço nupcial. Ela expelirá os ovos, que serão fertilizados e colocados no ninho pelo macho, com a boca. Algumas fêmeas ajudam o macho, outras preferem comer os próprios ovos. Uma vez concluído esta etapa, a fêmea deve ser retirada para não ser morta pelo macho. Este será responsável por cuidar dos ninhos e dos alevinos após o nascimento, devolvendo ao ninho os que caem. Após uns vinte dias, contando como início o dia em que os ovos eclodiram, o macho tem que ser separado dos alevinos, pois nessa hora ele poderá come-los.

Este peixe tem a particularidade de respirar o ar atmosférico, graças a órgãos chamados de labirintos, que fazem com que o ar passe bem próximo da corrente sanguínea dele, proporcionando a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão. Por este motivo, os Bettas podem viver em águas pobres em oxigênio, mas não poluídas.

Os Bettas são muito populares entre os entusiastas de aquariofilia. As formas domésticas que atualmente se podem comprar nas lojas são o resultado de dois tipos de selecção artificial. Por um lado procurou-se produzir peixes com caracteristicas mais ornamentais, com barbatanas alongadas e corpo colorido (ver fotografia), por outro procurou-se criar peixes mais agressivos, para serem utilizados em torneios de luta (mais comum no Sudeste Asiático). Estes últimos normalmente apresentam barbatanas curtas e são de maior tamanho.

 

 

ACARÁ BANDEIRA - Pterophyllum scalare

Pterophyllum scalare.
Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Cichlidae
Género: Pterophyllum
Espécies

Pterophyllum scalare
(Lichtenstein, 1823)


Pterophyllum altum
(Pellegrin, 1903)


Pterophyllum leopoldi
(Gosse, 1963)

Os Pterophyllum scalare são provenientes da América do Sul, sendo facilmente encontrados nos rios amazônicos] São encontrados geralmente em pântanos e em rios com densa vegetação aquática, com grande quantidade de raízes e troncos.

 

Características e comportamento

 

Possuem o corpo lateralmente achatado, com barbatana dorsal e anal relativamente grande. Podem chegar a 15 centímetros, sendo que os machos são maiores que as fêmeas. São espécies ornamentais e em seu habitat natural alimentam-se de pequenos insetos e peixes que vivem nos rios, mas em cativeiro podem ser alimentados com rações à base de larvas de mosquito e artemia salina. Desenvolvem-se principalmente em lagoas com abundante vegetação aquática.

Na natureza são encontrados em cardumes, por isso devem ser mantidos em grupos de pelo menos cinco indivíduos. É muito difícil conseguir identificar seu dimorfismo sexual, sendo a única maneira de ter a certeza é durante a postura, quando os órgãos sexuais ficam visíveis. As fêmeas têm o ovopositor largo e virado para trás e os machos têm o espermoderme fino e virado para frente. São espécies ovíparas e sua reprodução ocorrem com certa facilidade em cativeiro. São peixes consideravelmente pacíficos, mas podem tornar-se agressivo com outros peixes para defender seu território, inclusive com os da sua espécie. Sua coloração natural era composta por tons acinzentados com cerca de quatro listras pretas, mas devido acasalamento excessivo surgiram exemplares com colorações variadas entre preto, amarelo, cinza e branco. Desenvolvem a maturidade sexual aos 12 meses de idade.

Criação em aquário

O Pterophyllum scalare é um dos mais populares peixes de água doce do mundo usado para o aquarismo sendo que os primeiros registros da introdução da espécie em cativeiro datam da década de 1930. Inicialmente os exemplares selvagens eram capturados aos milhares e exportados para todos os centros de aquariofilia do mundo. A partir destes, criadores estrangeiros, principalmente do Japão,Angola, Estados Unidos, China e Alemanha, passaram a procriá-los em cativeiro, em escala comercial, diminuindo a quantidade dos peixes coletados na natureza.

Como são peixes tropicais, são mantidos em aquário com uma temperatura de aproximadamente 22 a 30ºC. Podem ser alimentados com larvas de mosquito, camarão e pequenos crustáceos de água doce, bem como com rações em flocos.

É bastante resistente com a qualidade da água, não sendo exigente com relação a dureza da água. Entretanto ele é originário de rios com água mole, por isso é aconselhável freqüentes trocas parciais de água afim de se manter o nível de dureza baixo.[18] O tamanho do aquário indicado para a criação da espécie é de no mínimo 80 a 100 centímetros, visto que são peixes grandes e territorialistas. Preferem águas ácidas, com o pH em torno de 6.8 ou 7.0 e aquários bem plantados. Devem ser mantidos em cardume com cinco ou mais indivíduos, visto que se forem introduzidos ao aquário sozinho pode se tornar agressivo com os outros peixes.

 

 PAULISTINHA - BRACHYDANIO RERIO - DANIO RERIO - ZEBRAFISH

 

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Cypriniformes
Família: Cyprinidae
Género: Danio
Espécie: D. rerio
Nome binomial
Danio rerio
(Hamilton-Buchanan1822)
Sinónimos
  • Barilius rerio
  • Cyprinus chapalio
  • Brachydanio rerio
  • Cyprinus rerio
  • Danio lineatus
  • Nuria rerio
  • Perilampus striatus

O peixe-zebra (Danio rerio) é um peixe tropical teleósteo, cipriniforme, da família dos ciprinídeos. É uma espécie ovípara ornamental, muito apreciada por aquariófilos, com tempo de vida médio entre três e cinco anos. Também é conhecido pelos nomes de bandeirinha, danio-zebra, paulistinha e bandeira-paulista. É um importante organismo modelo, frequentemente utilizado em pesquisas genéticas e análises voltadas para a biologia do desenvolvimento. Sua notável capacidade de regeneração tem sido importante para a criação de linhagens transgênicas.

É nativo dos córregos da região sudeste do Himalaia, incluindo Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Myanmar.

O peixe zebra, em condições de biotério, costuma atingir a maturidade sexual entre 3 e 6 meses após a fertilização, podendo variar de acordo com as condições ambientais, incluindo densidade populacional, temperatura e disponibilidade de alimentos. Devido a essas possíveis variações, é mais apropriado relacionar a maturidade reprodutiva ao tamanho do que à idade. Um tamanho de aproximadamente 23mm corresponde à maturidade reprodutiva da espécie.

O Danio rerio exibe rituais de acasalamento antes e durante a desova. Durante a corte, os machos nadam em círculos com as nadadeiras levantadas, próximos ao local de desova, para que as fêmeas os vejam. No momento da desova, o macho nada em paralelo com a fêmea e envolve o seu corpo, provocando a liberação de óvulos e liberando o esperma simultaneamente. Os machos competem pelas fêmeas, estabelecendo e defendendo territórios. Os peixes parecem preferir locais com cascalho, vegetação e com águas pouco profundas para a reprodução. Em biotério, pode-se adicionar plantas de plástico aos tanques de reprodução, com a intenção de simular o ambiente natural encontrado nas margens de rios.

  As fêmeas são capazes de produzir centenas de ovos a cada fecundação. Após a liberação, o desenvolvimento embrionário se inicia, sendo os ovos transparentes logo após a postura (característica importante para a utilização da espécie como modelo de pesquisa).

 

GUPPY OU LEBISTE

 

Classificação científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Cyprinodontiformes
Família: Poeciliidae
Género: Poecilia
Espécie: P. reticulata
Nome binomial
Poecilia reticulata
Peters, 1859

 

O Barrigudinho, também chamado de Guppy ou lebiste (Pœcilia reticulata) é um belo peixe ornamental de comportamento pacífico, originário da América Central e América do Sul, com vida de aproximadamente 2 anos, usado em exposições aquarísticas. O guppy é um animal ovovivíparo da família dos poecilídeos. O comprimento do macho adulto é de aproximadamente 5 centímetros e o da fêmea, 7 cm.

Pode ser facilmente encontrado em rios do Sudeste do Brasil, mesmo poluídos, sendo muitas vezes confundido por leigos com girinos. Em sua forma original, possui um tom cinzento, porém a partir de cruzamentos em cativeiro costuma adquirir cores fortes, dos mais variados tipos .A partir daí, existem diversas "raças", ou "matrizes", que podem ser comercializadas por um preço considerável.

O barrigudinho em sua forma original não costuma ser utilizado para aquariofilia, sendo o guppy propriamente dito suas variantes coloridas.

o seu ambiente natural, na América do Sul e no Caribe, os guppies são normalmente encontrados em populações isoladas, habitando pequenos riachos e lagos de diversos tamanhos.

Espalhadas por vários países de clima tropical ou subtropical, existem também populações de guppies, formadas a partir de peixes que escaparam para a natureza ou que foram deliberadamente introduzidos, para ajudar a combater a doença da malária (entre as principais fontes de alimento dos guppies encontram-se as larvas de mosquito). Por ser um comedor de superfície e adorarem alimentos vivos como as larvas de mosquito, alguns municípios de São Paulo estão usando para combater o mosquito da Dengue com muito sucesso[

A variedade de padrões e cores é enorme entre as várias populações, inclusive, em linhagens albinas. Os que partilham o seu habitat com espécies de peixes predadores têm normalmente cores menos vívidas, enquanto que os que não têm de lidar com esse problema têm cores mais exuberantes. Na reprodução, os genes de peixes mais ou menos coloridos são favorecidos de acordo com este tipo de fatores.

 

Pode acontecer que entre os machos da espécie haja comportamentos agressivos (por exemplo morder as barbatanas), como também acontece entre outras espécies como os platys e os cauda de espada, ou ocasionalmente com outras espécies de barbatanas vistosas como os escalares.

Os Guppies podem ser alimentados várias vezes ao dia desde que seja em pequenas porções, o cardápio pode ser variado e incluindo alimentos vivos como por exemplo artêmias salinas ou enquitréias. Se acha também no mercado alimentos congelados tipo artêmias congeladas ou bloodworms congelados. Os alimentos industrializados também são bastante apreciados, mas sempre em pequenas porções, nunca deixe sobrar comida no fundo do aquário.

 

 PEIXE JAPONÊS OU CARASSIUS AURATUS

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Osteichthyes
Classe: Actinopterygii
Ordem: Cypriniformes
Família: Cyprinidae
Género: Carassius
Espécie: C. auratus
Subespécie: C. a. auratus
Nome binomial
Carassius auratus auratus
Linnaeus1758

 

Carassius auratus Linnaeus, 1758, conhecido pelos nomes comuns de peixe-japonês, peixinho-dourado, dourado ou peixe-vermelho (ou mesmo kinguio no Brasil), é uma espécie de pequenos peixes de água doce pertencente à família dos Ciprinídeos (Cyprinidae), a que pertencem as carpas. Foi uma das primeiras espécies de peixes a ser domesticada e é ainda um dos peixes de aquário mais comuns no mundo inteiro. É uma variedade domesticada de uma carpa cinzenta-escura nativa da Ásia oriental. Foi domesticada, pela primeira vez, na China, e foi introduzida na Europa no final do século XVII. Tem muita variedade de tamanho, forma, configuração de nadadeira e cor (várias combinações de branco, amarelo, alaranjado, vermelho, marrom, e preto). Pode crescer até aos 59 cm e um máximo de 3 kg, ainda que tais valores sejam muito raros: a maior parte dos espécimes não atinge metade destas medidas. É ovíparo.

Existe a ideia de que o peixe-vermelho tem uma memória muito curta podendo só se lembrar do que aconteceu 3 segundos atrás. Esta ideia é falsa. Existem argumentos que defendem que o peixe-vermelho pode chegar a reconhecer o seu dono (aquele que lhe dá comida).

Os seus nomes comuns são pimpão, peixinho-dourado, peixe-encarnado ou peixe-dourado. Encontra-se presente em Portugal, onde é uma espécie introduzida.

Criação em aquário

Embora seja uma espécie muito popular sua manutenção é menosprezada, embora necessite de um aquário de volume de 120 litros, no mínimo, adicionando-se cerca de 30 litros para cada novo kinguio introduzido, as pessoas ainda insistem em mantê-lo em recipientes de tamanho inadequado. O que é um erro grave, pois este peixe pode atingir até 20 anos de vida se bem tratado.

Um aquário deve ser especial para manter esta espécie, tendo pH moderadamente alcalino, em torno de 7,2 a 7,6.

O aquário ideal para um kinguio deve possuir filtragem mais eficiente que o normal, cerca de 10 vezes o volume do aquário por hora, nunca utilizando o filtro biológico de fundo, que além de ultrapassado não supre as altas exigências de filtragem desta espécie, que produz muita sujeira. Preferem-se os modelos de filtragem externos, independentemente do tipo, seja "hang-on", "canister", "sump", etc, desde que se observe a eficiência em litros/hora.

Além do mais são dos poucos peixes de água fria disponíveis para aquarismo, o que não quer dizer que podemos economizar com aquecedor. O ideal é sempre utilizar um aquecedor com termostato, pois em um aquário podem ocorrer mudanças muito bruscas de temperatura, que são prejudiciais a qualquer peixe, mas evitadas pelo sistema de termostato.

Enfeites de aquário grandes não são aconselháveis para aquários com kinguios, pois eles geralmente se machucam com eles, e devem ter bastante espaço para poderem nadar. É essencial ter areia (de preferência grossa) como substrato, pois ele mexem no fundo e podem engasgar-se com cascalho.


 

PANGASIUS  HYPOPHTHALMUS OU PANGASIUS OU PANGA 




Peixe-panga é o termo normalmente utilizado para designar espécies de peixe pertencentes ao gênero Pangasius, da família Pangasiidae , da ordem dos Siluriforme. É conhecido popularmente como peixe-gato (catfish). Trata-se de um peixe similar ao bagre cultivado há mais de 1000 anos no Rio Mekong, um dos maiores rios do sudeste asiático e um dos mais importantes para a economia local. O nome Mekong vem do idioma tailandês e  significa, em tradução livre, "Mãe água". A bacia do Mekong é uma das mais ricas do mundo em biodiversidade, sendo que mais de 1200 espécies de peixe já foram descobertas na região e são uma fonte vital para a dieta da população local. O Pangasius na verdade é um bagre, com formato de tubarão, não possui escamas e sim couro. Um detalhe importante é a sua respiração auxiliar, que funciona com ar atmosférico, por isso ele sobe várias vezes para “pegar ar” no aquário. É um peixe pacífico, convive com todas as espécies, mais cresce bastante. É muito resistente, mais tem que se ter uma atenção especial com o PH da água, que tem que ser alcalina, caso contrário seus olhos ficam inchados e  opacos e aparecem manchas brancas pelo corpo, além do preto existe a espécie albina. Em tanques chegam a ter mais de 1m. Em aquários a média é entre 25cm e 40cm. Fica bonito no aquário, mais é um peixe muito assustado e nas suas “corridas” quando se assusta bate muito no aquário e as vezes se machuca. 

 

CORYDORA 

Corydoras
Corydoras semiaquilus

Corydoras semiaquilus
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Siluriformes
Família: Callichthyidae
Género: Corydoras
Espécies
ver texto


O termo coridora é a designação comum aos peixes siluriformes da família dos calictiídeos do gênero Corydoras, com cerca de 105 espécies. São encontrados em rios da América do Sul, possuem a região do focinho achatada ou arredondada, sendo muito apreciados por aquariófilos, devido a graciosidade do seu nado e pela beleza que proporciona ao aquário. Também conhecidos pelos nomes de limpa-plantas, limpa-vidro e sarro, sendo que elas tecnicamente não limpam o áquario, como muitos pensam. Elas na verdade ao procurar alimento no cascalho parecem que estão a comer os detritos, quando na verdade os engole e os elimina pelas guelras. Sendo limpa-vidros apenas uma expressão. 

Com sua origem na Argentina e sul do Brasil, são muito parecidas com as outras espécies de sua mesma família, Podem ser colocadas em grupo e devem ser mantidos a uma temperatura de 24º a 28ºC e pH 6,7 a 7,4. Quando adultos atingem de 5 até 8 cm.




 
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CARPA OU CARPA COMUM 

 

Carpa-comum
Cyprinus carpio.jpeg
Estado de conservação
Status iucn2.3 VU pt.svg
Vulnerável (IUCN 2.3)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Superclasse: Peixes
Classe: Actinopterygii
Ordem: Cypriniformes
Família: Cyprinidae
Género: Cyprinus
Espécie: C. carpio
Nome binomial
Cyprinus carpio
(Linnaeus, 1758)

Cyprinus carpio (L.), conhecida popularmente como carpacarpa-comum, é um  peixe teleósteo da família Cyprinidae de coloração cinza prateado. Originária de grandes lagos e rios da Ásia, Europa e África , onde as populações selvagens enfrentam risco de extinção, é muito difundida como peixe de criação em vários ambientes nos quais pode ser considerada  espécies invasoras. Possui boca pequena, sem dentes verdadeiros, rodeada de barbilhões curtos; alimenta-se de vegetais e outras substâncias. É ovíparo. Pode ter até 100 centímetros de comprimento. Sua coloração varia do cinza ao prateado
 

 

CARPA KOY  OU NISHIKIGOIS 

 

 

Koi , mais especificamente Nishikigoi são carpas  ornamentais, coloridas ou estampadas, que surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de   Nigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos psicultores  da região que aperfeiçoaram suas características chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi(carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta). Koi , mais especificamente Nishikigoi são carpas  ornamentais, coloridas ou estampadas, que surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de   Nigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos psicultores  da região que aperfeiçoaram suas características chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi(carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta).

A carpa colorida ocorreu no Japão entre as carpas comuns que foram introduzidas na província de Niigata, que dera início ao seu cultivo para criação e consumo no ano de 781. O inverno rigoroso daquela região fez com que o povo de Ojiya mantivesse um viveiro de carpas sob o teto de suas casas como uma garantia de sobrevivência naquele clima. Isso fez com que a mutação genética dos koisnão passasse despercebida e juntos o povo (lavradores e comerciantes) perpetuou a mutação através do manejo da hibridação destes mutantes. A mutação é espontânea, mas seu primeiro registro histórico coincide com a história do sucesso do manejo e perpetuação das carpas coloridas com fins ornamentais.

 

 
 
 

 

CASCUDO COMUM/ABACAXI ( PTERYGOPLICHTHYS PARDALIS

 

Pterygoplichthys-pardalis

Classificação

Classe: Actinopterygii • Ordem: Siluriformes • Família: Loricariidae

Nome binomial: Pterygoplichthys pardalis (Castelnau, 1855)

Sinônimos: Liposarcus jeanesianus, Liposarcus varius, Liposarcus pardalis, Hypostomus pardalis

Grupo Aquário: Peixes gato (cat-fish), Cascudos, Peixes Jumbo

Nomes comuns

Acari, Acarí, Acari Bodó, Bodó, Bode Casa Velha, Cascudo Comum, Cascudo Abacaxi

Inglês: Amazon sailfin catfish, Commom pleco, L021, L023, Chocolate Pleco, Janitor Fish

Distribuição & habitat

América do Sul. Encontrado ao longo da Bacia do rio Amazonas.

Países: Brasil e Peru. Introduzido e estabelecido na Indonésia, Malásia, Singapura, Filipinas, Porto Rico e Estados Unidos.

Habitat: pode ser encontrado em uma grande variedade de habitats, desde águas estagnadas com baixo nível de oxigênio até águas rápidas com alto nível de OD. Pode ser encontrado em córregos em montanhas, rios de planícies e lagos.

Pterygoplichthys-pardalis-map
Mapa por Discover Life

Ambiente & parâmetros da água

Demersal; água doce • pH: 6.0 – 8.0 • Dureza: 10 – 20 • Clima: tropical; 23°C – 30°C

Nota: esta espécie é tolerante a diversos parâmetros de água, porém, o ideal é mantê-lo em pH levemente ácido e temperatura tropical. Criado em fazendas nos EUA, onde o limite de tolerância da espécie foi pH variando entre 5.0 e 9.0 e dureza indiferente. Temperatura baixa parece ser letal para espécie.

Tamanho adulto

43 cm (comum 35 cm) • Estimativa de vida: 10 anos

Manutenção em aquário

Aquário com dimensões mínimas de 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 litros) requerido. Esta espécie requer bastante espaço, dado o tamanho que podem atingir, contrário a outras espécies de Cascudos que costumam ser menores. Peixes adultos podem arrancar plantas involuntariamente. Deve-se criar diversos refúgios escuros para a espécie se acomodar.

É um dos maiores Cascudos que pode ser mantido em aquário comunitário com peixes pequenos ou grandes, mesmo espécies semi-agressivas. Bastante pacífico, é amplamente criado com peixes de grande porte (jumbos), porém, pode se tornar territorial com outros Cascudos, principalmente se não houver refúgios suficientes para abrigá-lo ou o aquário for pequeno.

Embora referido como peixe de fundo, possui a capacidade de respirar ar atmosférico durante períodos de seca, podendo frequentar ambiente com baixo nível de oxigênio.

Alimentação

Onívoro (essencialmente herbívoro/detritívoro). Em seu ambiente natural alimenta-se de detritos (sólidos amorfos), algas bentônicas, Fitoplâncton, secundariamente podem consumir vermes, larvas de insetos, ovos de peixes . Em cativeiro aceitará alimentos secos sem dificuldades, devendo ser fornecido regularmente alimentos de origem vegetal.

Reprodução e dimorfismo sexual

Ovíparo. Machos cavam tocas horizontais nas margens dos rios, com profundidade variando entre 120 a 150cm, que se estende para o fundo. Estas tocas são utilizadas como túneis de nidificação onde a fêmea irá depositar os ovos. Fêmeas podem liberar de 500 a 3000 ovos de uma só vez. Após a liberação dos ovos pela fêmea, o macho irá fertilizá-los e expulsará a fêmea da toca. O macho irá cuidar dos ovos até que as larvas estejam nadando livremente. O pico de reprodução da espécie é no verão, como ocorre com a maior parte dos peixes tropicais, porém, podem se reproduzir por diversos meses em determinados locais (Mendoza et al, 2009).

São amplamente reproduzidos em fazendas de peixes comerciais nos Estados Unidos e Extremo Oriente, sendo bastante comum no comércio de aquarismo.

Seu dimorfismo sexual é um tanto difícil, comparando a papila genital de peixes adultos, os machos apresentam este papila projetada, enquanto fêmeas é menos evidente e plano junto ao corpo. Outra característica é as fêmeas possuírem o ventre mais roliço que os machos.

Descrição

Apresenta corpo de cor escura com padrão reticulado. Espécies do gênero Pterygoplichthys podem ser identificados a partir dos números de raios da nadadeira dorsal. Acima de 10 raios indica ser um Pterygoplichthys, enquanto um número menor de raios indica espécies de outros gêneros, incluindo espécies do gênero Hypostomus que são mais susceptíveis de serem confundidos com Pterygoplichthys.

Possuem raios duros em suas nadadeiras peitorais e dorsal, servindo como defesa contra predadores. Uma forma albina foi produzida em cativeiro e comumente é vendida como Cascudo Albino ou Cascudo Chocolate.

Esta espécie é facilmente confundida com Pterygoplichthys disjunctivus. O padrão no abdômen é a chave externa mais útil para identificá-los: P. pardalis tem um padrão de cores manchado, e P. disjunctivus tem um padrão vermiculado. Esta chave de identificação é a mais comum utilizada na identificação das duas espécies, mas acredita-se que existem espécimes híbridas, principalmente oriundos de fazendas de peixes formando os dois padrões apresentados, indiferente a espécie.

Pterygoplichthys-pardalis7


 

OSCAR, OSCAR RED , APAIARI ( ASTRONOTUS OCELLATUS)

 


Astronotus-ocellatus1

Classificação

Actinopterygii • Ordem: Perciformes • Família: Cichlidae

Nome binomial: Astronotus ocellatus (Agassiz, 1831)

Sinônimos: Lobotes ocellatus, Cychla rubroocellata, Acara compressus, Astronotus ocellatus zebra, Astronotus orbiculatus

Grupo Aquário: Peixes Jumbo, Predadores, Ciclídeos Neotropicais

Nomes comuns

Apaiari, Acará Açu, Acará-grande, Apiari, Bola-de-ouro, Cará pirosca, Cará-boi, Corró-baiano, Dorminhoco

Inglês: Velvet cichlid, Oscar, Red oscar

Distribuição & habitat

América do Sul. Originário da bacia Amazônica, encontra-se disseminado em quase todo o Brasil (Braga, 1953). Encontrado na Argentina, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa e Peru. Introduzido e estabelecido em alguns estados norte americanos (questionável).

Habita canais, lagoas e rios lênticos, preferencialmente em águas rasas. Geralmente são solitários e encontrados comumente embaixo de troncos.

Astronotus-ocellatus-map
Mapa por Discover Life

Ambiente & parâmetros da água

Bentopelágico; água doce • pH: 6.0 – 7.6 • Dureza: 5 – 19 • Clima: tropical; 22°C – 30°C

Tamanho adulto

45cm (comum 30cm) • Estimativa de vida: 10 anos

Manutenção em aquário

Aquário com dimensões mínimas de 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 litros) requerido. As medidas indicadas refere-se para criação de apenas um indivíduo ou um casal formado, para ambiente comunitário considere mantê-lo em aquário com pelo menos 150cm de comprimento e acima de 300L.

Oscars gostam de desenterrar plantas e organizar a decoração do aquário conforme sua necessidade. Como a maioria dos peixes de grande porte, costumam sujar bastante a água, devendo ser efetuado trocas parciais e limpeza dos filtros semanalmente. Embora apreciem ambiente lêntico, necessitam de água bastante oxigenada, portanto é recomendado o uso de bombas de circulação próximo a superfície ou mesmo areadores para esta função, desde que não crie uma forte correnteza na água, pouco apreciado pela espécie.

Certifique-se de proteger equipamentos quebráveis como termostatos e afins, além de posicionar rochas com segurança, uma vez que gostam de fuçar em tudo no aquário como já destacado. São peixes bastante curiosos. Um substrato de areia fina e a adição de bastante rochas e raízes torna-se importante para servir de refúgio para a espécie ou mesmo para demarcar território quando o aquário possui dois ou mais espécimes. Use tampas no aquário, embora não possuam o hábito de pular para fora do aquário, costumam se assustar facilmente quando as luzes estão apagadas, podendo pular para fora do aquário.

Seu comportamento é bastante variável, desde espécimes pacíficos até agressivos que podem não aceitar nenhuma outra espécie no mesmo espaço. Costuma ser territorialista intra-espécie. Ciclídeo que pode ser mantido como pet fish ou em aquário comunitário (variável). Bastante inteligente, poderá interagir bastante com o aquarista. Possuem talvez uma das personalidades mais impulsivas entre os peixes.

Alimentação

Onívoro, em seu ambiente natural alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos, vermes e larvas de insetos, invertebrados terrestres e macrófitas aquáticas. Em cativeiro aceitará alimentos secos e vivos sem dificuldades.

Reprodução e dimorfismo sexual

Astronotus-ocellatus-des

Ovíparo. Maturidade sexual ocorre próximo de 12 meses. Liberam de 1000 a 3000 ovos, eclodem em até 5 dias; larvas nadam livremente após 7 dias. Estabelece ovos em superfícies planas ou no substrato; casal limpará o local para desova, normalmente folhas ou raízes, onde os ovos adesivos serão expelidos pela fêmea, sendo fertilizado em seguida pelo macho; pais cuidam da progênie durante primeiras semanas.

Embora a espécie seja considerada largamente monomorfa sexualmente, machos crescem mais rápido e podem possuir manchas escuras na base da nadadeira dorsal, porém isto é bastante variável.

Galeria de imagens

Astronotus-ocellatus7 Astronotus-ocellatus6

Astronotus-ocellatus5 Astronotus-ocellatus4

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Descrição

Espécie popular entre aquaristas, porém, devido seu crescimento lento não á apreciado por aquicultores. Possui boca grande com lábios grossos, préopercular primeiro arco branquial sem lobo; rastros branquiais curtos e grossos com diversos dentículos; corpo de cor escura com opérculo no pedúnculo caudal. Podem alterar sua coloração rapidamente de acordo com a necessidade do momento, seja ritual, comportamental ou de combate entre indivíduos da mesma espécie.

Sugerem que a função do ocelo é limitar o ataque de predadores (ex. piranhas) a esta região, evitando atingir regiões vitais, porém, estudos recentes sugerem que os ocelos podem ser um fator importante na comunicação intraespécie.

Sua distribuição está limitada a intolerância a água frias, tendo limite letal abaixo de 15°C, porém é bastante ampla, principalmente nas bacias brasileiras. Populações ferais também ocorrem na China, norte da Austrália e Flórida como efeito colateral do comércio de peixes ornamentais

O termo Acará Açu vem do tupi e indica Acará Grande. Existem inúmeras variedades ornamentais desenvolvidas por cruzamentos seletivos para abastecer o mercado de aquarismo, incluindo grande intensidade de cores como vermelho mármore, albino, leucísticas e xantocrômicas, além de nadadeiras longas.

Ciclídeo que pode ser mantido como pet fish ou em aquário comunitário (variável). Bastante inteligente, poderá interagir bastante com o aquarista. Comum no aquarismo devido tais características. Embora originários de águas ácidas, toleram sem dificuldades águas alcalinas, sendo uma espécie bastante resistente.

 

BOTIA PALHAÇO - CHROMOBOTIA MACRACANTHUS

 

Chromobotia-macracanthus

Classificação

Classe: Actinopterygii • Ordem: Cypriniformes • Família: Cobitidae

Nome binomial: Chromobotia macracanthus (Bleeker, 1852)

Sinônimos: Botia macrocanthus, Botia macracanthus, Botia macracantha, Cobitis macracanthus

Grupo Aquário: Cobitídeos

Nomes comuns

Botia Palhaço

Inglês: Clown loach, Tiger botia

Distribuição & habitat

Ásia. Encontrado em Kalimantan Barat (West Kalimantan), Kalimantan Tengah (Central Kalimantan) e Kalimantan Timur (Kalimantan Oriental), províncias da Indonésia, incluindo o Kapuas e Kayan. Em Sumatra é encontrado do leste e do sul de Jambi, Sumatra Selatan e províncias Lampung incluindo o Batang Hari, Musi e tulang Bawang.

Populações das duas ilhas são conhecidas por apresentar diferenças na estrutura genética, padronização e tamanho adulto. Têm sido sugerido que estes podem ser espécies diferentes, necessitando de um estudo detalhado.

Países: Indonésia (Sumatra e Bornéu)

Habitat: variando a época, são encontrados em canais principais de rios, migrando para seus afluentes menores durante estação chuvosa para se reproduzir. Comumente encontrados em meio a densa vegetação com substrato em grande parte formado por detritos e serapilheira com raízes de árvores submersas.

Chromobotia-macracanthus-map
Mapa por Discover Life

Ambiente & parâmetros da água

Demersal; água doce • pH: 5.0 – 8.0 • Dureza: 5 – 12 • Clima: tropical; 24°C – 30°C

* embora tolerem um grande range de pH, ideal criá-los em aquário com pH entre 6.0 e 7.0 e água levemente mole.

Tamanho adulto

40 cm (comum entre 25 cm e 30 cm) • Estimativa de vida: 20 anos +

Manutenção em aquário

Aquário com dimensões mínimas de 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 litros) requerido. Substrato preferencialmente deverá ser macio e arenoso e aquário deverá possuir diversos esconderijos formados por rochas ou raízes. Necessitam de um ambiente com um forte fluxo de água simulando o ambiente lótico onde são encontrados. Iluminação moderada é indicado.

Relativamente pacífico podendo ser mantido em aquário comunitário. Deve-se criá-los em grupo com no mínimo seis indivíduos. Podem ser bastante ativos podendo incomodar peixes mais lentos ou tímidos, mas no geral se dá bem com espécies pacíficas.

Apresenta um comportamento peculiar podendo ser encontrado descansando em diversas posições, incluindo deitado de barriga para cima podendo passar a falsa impressão que poderá estar morto. Este comportamento é bastante comum e quando em seu habitat natural podem se esconder em pequenas fissuras nas rochas e não raramente podem ser encontrados deitados aos montes com membros da mesma espécie.

É comum a espécie passar um bom tempo escondida aparecendo somente ao apagar as luzes do aquário. Este comportamento pode ser minimizado adicionando peixes gregários (cardume) de pequeno porte que frequentem a parte inferior do aquário a meia água. Botias se sentem seguras quando há outros peixes próximos, indicando que não há predadores próximos.

Alimentação

Onívoro, em seu ambiente natural alimenta-se de vermes, crustáceos e matéria vegetal. Em cativeiro aceitará alimentos secos e vivos sem dificuldades. Sua alimentação deverá ser a mais variada possível, podendo ser fornecido alimentos vivos como artêmias e minhocas periodicamente.

Reprodução e dimorfismo sexual

Ovíparo. Há alguns poucos relatos da reprodução desta espécie em cativeiro e a grande maioria encontrada nas lojas de aquarismo provém de fazendas de peixes especializadas e são obtidos através da indução de hormônios. Espécie requer diversos anos para atingir maturidade sexual.

Em seu ambiente natural a espécie apresenta hábito migratório partindo para afluentes menores com planícies inundadas temporariamente, circundante durante estação chuvosa. O método de reprodução é desconhecido, embora existam alguns relatos de aquaristas.

Dimorfismo sexual

Espécie monomórfica até atingirem cerca de 6 cm, a partir deste tamanho podem ser sexados. Fêmeas tendem a serem maiores e mais gordas que os machos, enquanto este último apresenta nadadeira caudal ligeiramente curvado para dentro similar a uma garra, enquanto nas fêmeas são retos.

Galeria de imagens

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Descrição

Apresenta corpo longo e comprido lateralmente, sua cabeça é relativamente grande, sua boca virada para baixo com lábios carnudos grossos e quatro pares de barbos. Os barbos no maxilar inferior são pequenos e difíceis ver. Seu corpo é laranja avermelhado com três listras pretas verticais. A primeira listra atravessa toda sua cabeça e olhos, a listra mediana situa-se entre a cabeça e a nadadeira dorsal, enquanto a listra posterior cobre quase todo o pedúnculo caudal se prolongando até a nadadeira anal. Pode haver variações na coloração de acordo com a proveniência do peixe, as nadadeiras pélvicas em peixes oriundos de Bornéu são da cor laranja avermelhado e preto, enquanto as nadadeiras pélvicas em peixes de Sumatra são laranjas totalmente avermelhado.

O nome Chromobotia vem do grego cromo que significa “cor” ou “colorido” e a palavra asiática botia (regional) que significa “guerreiro” ou “soldado”. O epíteto macracanthus é derivado da palavra grega macros que significa “grande” e do latim acanto que significa “espinhoso”, em alusão ao grande espinho encontrado abaixo de cada olho do peixe. Seu nome comum, Botia Palhaço, faz referência as cores vivas do peixe e suas listras, assim como seu comportamento como nadar de cabeça para baixo ou “fingir” de morto. Note que muitos peixes tropicais com listras verticais são referidos como “palhaço”.

Podem fazer barulho similar a estalos durante a alimentação ou quando animados, este som é produzido pela moagem de seus dentes localizados na faringe.

Não apresentam escamas, sendo bastante sensível a produtos químicos adicionados na água, principalmente medicações. É bastante propenso a doenças de pele, devendo ser mantido uma qualidade de água ímpar.

Comumente são recomendados para ajudar a livrar aquário de infestação de caramujo, mas devido seu tamanho adulto nem sempre poderá ser uma boa escolha. Existem outras espécies menores de Botias que desempenham esta função, sendo a escolha mais adequada para um aquário de pequeno porte ou comunitário. Relativo ao seu tamanho, crescem rapidamente até próximo de 15 cm de comprimento, após este tamanho costumam crescer muito lentamente podendo levar anos para ultrapassar 30cm.

Embora seja um peixe bastante pacífico, são animais formidáveis quando precisam se defender ou quando perturbada. Possuem espinhos abaixo dos olhos que podem ser utilizados como mecanismo de defesa. Embora o espinho não possua veneno, infringe em uma dolorosa ferida.


 
 
 
 
 
 
 
 
 



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

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